quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vídeo: Tecnologia na Educação


Questões para o debate:


a) Leituras sobre a sua temática: A minha escola digital;
b) Links de pesquisa http://aminhaescoladigital.blogspot.com.br/2008/11/importncia-das-tic.html;
c) Imagem relacionada a mídias;
d) Vídeo em sintonia com a proposta: Tecnologia na Educação: o aluno da era digital.
·         Leia o texto e assista ao vídeo e comente a relação de ambos sobre a importância das mídias na educação
·         Analise o projeto e discuta sobre a sua importância  na Educação Midiática;
·         Como a presença dessas tecnologias são abordadas e incorporadas como possibilidades educacionais?

A Minha Escola Digital


 A Importância das TIC
Na atualidade vivemos na chamada Sociedade da Informação onde é fundamental estar informado e comunicar por telefone ou através da Internet e telemóvel.
As novas tecnologias (TIC) têm uma grande importância na vida das pessoas, invadindo todas as áreas do quotidiano, incluindo a Educação, a área profissional e do lazer.
Um exemplo da importância das TIC na educação, é a possibilidade de uma melhor aprendizagem por parte dos alunos e, um melhor ensino dos professores quando se recorre por exemplo ao computador, Internet, ou quadros interativos.
As TIC surgiram no início dos anos 90, com o objectivo de melhorar,
a comunicação e a informação entre as pessoas e, até mesmo em outros sectores como a Economia ou a Saúde.
Graças ás novas tecnologias foi também possível criar novos empregos
através do aparecimento da Internet, Tele – trabalho e passou a dar – se formação através do e – learning.
As tecnologias têm u m grande potencial inovador que se tem refletido em todos os aspectos da nossa sociedade : mudaram as formas de aprender e ensinar, as formas de trabalhar e as formas de comunicar e de lazer.
A Internet veio possibilitar a interação entre as pessoas e a criação de comunidades virtuais, produção de conteúdos e a partilha de conhecimentos (através de sites, blogs…) Nos nossos dias temos disponíveis uma série de ferramentas que nos possibilitam a produção e a disponibilização de conteúdos : Slideshare (para a partilha de ficheiros em Powerpoint) , Wikipédia (para partilha de artigos escritos), Youtube (para partilha de vídeos) e o Blogger (para partilha de informação), Skype e Google (para troca de ficheiros e videoconferências).Além destas vertentes já faladas, as TIC vieram ainda possibilitar o acesso à informação e à comunicação entre as pessoas com inca pacidade (visual, auditiva, motora)
http://aminhaescoladigital.blogspot.com.br/2008/11/importncia-das-tic.html

FOTOS DO PROJETO LEITURA E ESCRITA EM REDE: Alunos no Telecentro Comunitário O projeto Leitura e Escrita em Rede esta sendo desenvolvido na Escola Municipal Presidente Castelo Branco, em São Desidério. Assim como nas intervenções do projeto postado no blogger, os alunos do 5º ano fizeram a leitura do livro Informágica, em seguida responderam a ficha literário sobre o livro e depois levei os alunos até o Telecentro Comunitário para continuar o trabalho. Obs: O livro Informágica, a Ficha Literária, e o Projeto estão postados no blogger



sábado, 30 de junho de 2012

Projeto: Leitura e Escrita em Rede


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
Coordenação de Educação a Distância





Curso: Mídias na Educação
Tutor: Fábio Jesus
Módulo: VI


LEITURA E ESCRITA EM REDE

 
 
Ribeira do Pombal
São Desidério
2012
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
Coordenação de Educação a Distância





Rui Claudio Alves dos Santos
Suely do Nascimento Cardozo Santos


LEITURA E ESCRITA EM REDE











Ribeira do Pombal
São Desidério
2012
SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO: ------------------------------------------------------------------------- 04
2 – JUSTIFICATIVA: ---------------------------------------------------------------------------- 05
3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ------------------------------------------------------------- 07
4 - REFERENCIAL TEÓRICO: --------------------------------------------------------------- 08
5 - INTERVENÇÕES DIDÁTICAS: ---------------------------------------------------------- 09
5.1 - Intervenção 01: Apresentação, reflexão e explanação ------------------------- 09
5.2 - Intervenção 02: Relação teoria e prática em sala de aula.----------------------10
5.3 – Intervenção 03: Motivação e ação prática.----------------------------------------- 11
5.4 – Intervenção 04: Exposição e socialização. -----------------------------------------12
8 – METODOLOGIA: ---------------------------------------------------------------------------- 13
9 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: -----------------------------------------------------------13
10 – CONCLUSÃO: ------------------------------------------------------------------------------14
11 – REFERÊNCIAS: --------------------------------------------------------------------------- 15









APRESENTAÇÃO

O presente projeto busca o incentivo de práticas leitoras pelos estudantes do 5º ano do ensino fundamental como forma de trabalhar as especificidades que o livro paradidático traz em benefício dos leitores. Nesse sentido, ao realizar atividades diversificadas de maneira lúdica os alunos estarão exercitando o ato de ler, bem como desenvolvendo seu potencial cognitivo diante das propostas apresentadas.

Nessa perspectiva, o Projeto Leitura e Escrita em Rede, contempla práticas educativas vinculadas aos recursos midiáticos, visando despertar o prazer pela leitura e escrita dos alunos do 5º ano da Escola Municipal João Vicente de Santana, Ribeira do Pombal e da Escola Municipal Pedro Roberto de Oliveira, São Desidério, fazendo um trabalho paralelo entre o livro paradidático: Informágica de Alina Perlman Companhia Editora Nacional e o hipertexto por meio da informática objetivando melhorar os índices de aprendizagem dos alunos envolvidos, com foco na leitura, escrita e produção em todas as áreas do conhecimento.

Portanto, a preocupação com a capacidade de leitura e escrita está direcionada com a certeza, de que a qualidade de vida do cidadão na sociedade atual depende do domínio dessa competência. Desse modo, essas duas escolas, em um períodos de 30 dias, pretende estimular os leitores para o exercício da cidadania através da leitura e escrita e para a inclusão digital.







JUSTIFICATIVA
Na sociedade contemporânea, caracterizada pela circulação social de um grande e diversificado volume de informações, a capacidade de ler e de interpretar textos em múltiplas linguagens é imprescindível. O desenvolvimento tecnológico requer um leitor competente, autônomo diante de um texto escrito, apropriando-se da mensagem da multiplicidade de relações estabelecidas entre o texto e leitor, entre texto e textos, entre texto e mundo. Segundo Mercado (2008) Essas características são essências na formação de uma educação voltada para a inclusão digital de seus alunos. Desse modo, a leitura e escrita são consideradas uma metacompetência necessária para a apropriação do conhecimento nas diversas áreas do saber.
Neste contexto, faz-se necessário lançar mãos de uma diversidade de estratégias para incorporar à metodologia dos professores, uma prática constante que envolva as múltiplas leituras e produção textual. Dessa forma, a escola assume um papel fundamental, incentivando as práticas de leitura e escrita de forma contextualizada com a realidade de seus alunos.
Nessa perspectiva, o hipertexto oferece um novo meio de leitura e de escrita, em que o  usuário pode interagir de maneira mais dinâmica com a informação que experimenta o texto como ponte de uma rede de conexões navegáveis que oferecem acesso fácil e rápido a outra informação necessária para a compreensão.
A distância aproximativa de um campo do real favorecido pelo diálogo redimensiona em uma busca infindável de informação. Êxodo e desterritorialização são características importantes para dar conta desse novo espaço desenhado pelas TIC. Trata-se do espaço onde o virtual entra em circuito, provoca movimento, circularidade, em seu complexo problemático. LÉVY, 2007. p.
Portanto, a leitura com tecnologia visa um futuro significativo para as escolas, a sociedade e principalmente os alunos, onde novos desafios virão para quebrar os paradigmas da prática pedagógica dos professores. E um dos desafios enfrentados na atualidade é Integrar o contexto dos livros didáticos e paradidáticos as novas tecnologias dos tempos modernos.
Para o empreendimento deste projeto algumas ações serão implementadas:                        realização de oficinas, produções literárias, dramatizações, roda de leitura, leitura de livros paradidáticos, análise literária, dia de leitura com a comunidade escolar, visitas à biblioteca, intercâmbios de leituras, dentre outras.
A aprendizagem do individuo é algo que deve ser construída socialmente, no âmbito das relações humanas. Nesse contexto, almejamos alcançar os objetivos propostos pelo Projeto Leitura e Escrita em Rede, elevando o desempenho acadêmico dos alunos, favorecendo a formação do professor leitor, possibilitando maior envolvimento da comunidade, consolidando o hábito pela leitura como fonte de conhecimento, aprendizagem e lazer.
 “O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade eficaz tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modelizadoras. A leitura, por um lado nos fornece a matéria-prima para a escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a constituição de modelos: como escrever.” PCN, 1997.
O gosto pela leitura é despertado pelo próprio entusiasmo do professor, que incentiva a criança a aproximar-se dos livros. Devemos considerar que aprender a ler não é uma atividade natural. Entre livros e leitores há importantes mediadores e esse mediador precisa está motivado para empreender razões positivas para a vida dos seus alunos em sala de aula e fora dela também.
Se concordamos que a leitura é uma prática social, fundamental para entender melhor o mundo, é preciso discutir e encontrar maneiras para que os alunos possam aprender e experimentar diversas situações de leitura na escola e para que tornem leitores experientes na relação social.
Sendo assim, esta proposta tem a intenção de incentivar os professores a trabalhar a leitura na escola com a finalidade de despertar nos alunos o prazer de ler, não o ler por ler, mas o ler como prática significativa de construção, interação, socialização do eu enquanto pessoa e ser social e cultural. A partir daí, faz-se necessário o elo entre as velhas e novas tecnologias, na busca dos princípios e nas razões para todo esse crescimento.

OBJETIVOS

Ø  Utilizar o hipertexto fazendo inferência do livro e texto;
Ø  Motivar a leitura virtual de textos e imagens dos alunos;
Ø  Estimular o interesse em construir textos, digitando-os no
      computador;
Ø  Descobrir os meios de utilizar o processador de texto (Word).
Ø  Produzir textos diversos utilizando a grafia e o computador;
Ø  Pesquisar textos na internet;
Ø  Montar uma oficina de textos a partir dos livros e de pesquisa na internet;
Ø  Utilizar os recursos tecnológicos, como instrumento pedagógico, estimulando para a criação de blogs, e-mails e pastas;
Ø  Desenvolver o conhecimento básico de Informática, como ferramenta
fundamental de pesquisa.
Ø  Formar    uma    comunidade    virtual   de    aprendizagem, espaço   de
comunicação, registro, produção colaborativa e socialização;
Ø  Promover a leitura, despertando no aluno o prazer e o hábito de ler
      ao divulgar livros selecionados pelo grupo.


REFERENCIAL TEÓRICO

Favoráveis a uma urgente e necessária educação onde as novas mídias façam-se presente no contexto das salas de aulas, buscamos fundamentar este trabalho nas palavras de Aline Perlman em seu livro Informágica; no livro de Pierre Lévy, A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço; além disso, podemos destacar a obra do autor Luiz Paulo Leopoldo mercado, Práticas de formação de professores na Educação a Distância e de Cipriano Luckesi, Avaliação da aprendizagem escolar, destacando a importância do processo de avaliação  em sala de aula. Além do mais, quando se fala de leitura e escrita, não pode deixar de fora desse contexto às propostas dos Parâmetros Curriculares nacionais – PCNs.

Hoje, grandes partes dos bens que as pessoas precisa para sobreviver são adquiridos através das ações práticas de uma educação de qualidade, onde as novas mídias estejam presente. Para se ter uma ideia, o uso dos computadores está cada vez mais em evidência na realidade das pessoas: nos supermercados, nas lojas, indústrias, agricultura, engenharia, assim por diante. No entanto, essa ferramenta de fundamental importância para o processo de ensino e aprendizagem tornou fonte de grandes estudos e descobertas. É importante ressaltar que, a educação não pode ficar de lado, os alunos e os professores precisam dessa tecnologia para sua formação pessoal, profissional e social. Para que isso venha acontecer de forma significativa, os alunos, escolas e professores precisam caminhar sempre juntos.



INTERVENÇÕES DIDÁTICAS

1ª:
INTERVENÇÃO
Apresentação, reflexão e discussão.

1º: - Conversa informal com os alunos sobre os livros paradidáticos e sua importância na vida educacional dos alunos;
2º: - Com o auxílio do Data Show, o professor trabalhará slides falando sobre  os textos e hipertextos na educação;
3º: - Leitura de trechos do Livro Informágica de Alina Perlman
4º: - Em trio, os alunos farão uma produção textual sobre o que aprendeu em sala de aula.
5º: - Um orador escolhido pelo trio fará uma pequena explanação sobre sua produção.




2ª:
INTERVENÇÃO:
Relação teoria e prática em sala de aula.

1º: - Levar os alunos, ainda em trio, para o Proinfo da escola;
2º: - Conversar com os alunos: a equipe irá sentar diante de apenas um computador; o aluno que já sabe utilizar o computador é quem vai comandar os trabalhos;
3º: - O professor com o auxílio do computador conectado a internet e um Data Show, iniciará os trabalhos;
4º: - O professor abrirá um site, previamente selecionado e os alunos seguirão os comandos do professor;
5º: - Navegação e leitura dos textos e hipertextos selecionados.



3º:
INTERVENÇÃO:
Motivação e ação prática.

1º: - Apresentar aos alunos o processador de textos, o teclado e estimular a produzirem textos diversos;
2º: - Com o auxílio do professor, motivar os alunos para a criação de blogs, e-mails e pastas;
3º: - Convidar a classe a trocar experiências sobre a lição através dos correio eletrônico: cartas, mensagem;
4: - Produção textual para ser postados nos blogs, pastas, e-mails, etc.




4ª:
INTERVENÇÃO:
Exposição e socialização

1º: - Montar uma pequena exposição dos textos: manuscritos e digitados;
2º: - Com o auxílio do data show, fazer amostras de textos e hipertextos diretamente no computador;
3º: - Apresentação dos trabalhos construídos por cada trio aos colegas do 1º, 2º, 3º e 4º ano das próprias escolas.
4º: - Para finalizar os trabalhos: conversa informal professor e alunos sobre todo o desenvolvimento das atividades.
5º: - Auto- avaliação.


METODOLOGIA

A metodologia empregada no desenvolvimento deste projeto, será a de uma prática pedagógica significativa e de fácil entendimento para os alunos em sala de aula. Critérios como: textos, imagens, observações, questionários e computadores,  visando o desenvolvimento do ensino e aprendizagem das novas tecnologias entre os alunos.

O professor analisará em conjunto o grau de conhecimento dos alunos sobre a leitura e escrita e a inclusão das novas mídias na educação, partindo das observações e questionamentos, necessárias para efetuar os temas importantes sobre o papel das mídias na vida dos alunos. A partir desses conhecimentos, efetuará os trabalhos significativos de interação do computador na vida de todos os alunos em sala de aula conscientizando a todos da sua importância na vida educacional e social.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Avaliar a aprendizagem dos alunos, significa analisar cotidianamente todo o processo de interação em sala de aula. Com isso, é de fundamental importância que o professor desenvolva suas práticas pedagógicas voltadas para a interação diagnóstica, formativa e cumulativa. Agindo assim, poderá identificar  os avanços e possíveis insucessos com maior cuidado, possibilitando as intervenções imediatas.

Segundo Luckesi (1996) “A avaliação deverá ser um instrumento dialético do avanço, um instrumento de identificação de novos rumos”. Espera-se que, a observação, o debate, a pesquisa, a prova, a auto-avaliação e o registro, sejam compreendidos pelo professor como meios de investigação para a emancipação dos alunos e não como instrumentos de descriminação dos diferentes contextos e realidade social. É preciso ficar bem claro, para se ter educação de qualidade e aprendizagem significativa em sala de aula, será preciso ter muito respeito às diferenças, aos ritmos de aprendizagens e com um olhar direcionados aos desejos específicos de cada aluno.

10 - CONCLUSÃO

É evidente que num primeiro momento trabalhar com projetos para alguns professores venha causar algum impacto, ou seja, certa estranheza ao professor que não está aberto ao novo e por sua vez, está acostumado ao quadro, giz e os livros didáticos.

No entanto, aprender e principalmente sobre as novas mídias e sua relação teoria e a prática, entre o mundo dos livros e o mundo virtual dos textos e hipertextos demanda de cada professor um pouco mais de cuidado e ação positiva. Quando se refere a educação com o uso do computador, será necessário que o docente busque continuamente oportunidades de capacitação para expandir o seu conhecimento em sala de aula e fora dela também.

A escola deve disponibilizar aos alunos uma formação condizente à realidade, para que esse aluno possa atuar na sociedade, tornando-se cidadão responsável, crítico e capaz de contribuir para uma sociedade mais justa e humana.










REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. 1º e 2º Ciclos. Brasília – DF: 1997.

LÉVY. Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola, 1998.

LUCHEKI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo; Cortez Editora, 1996.

MERCADO, Luiz Paulo Leopoldo. Práticas de formação de professores na Educação a Distância. Maceió: UFAL, 2008.
                                                                                          
PERLMAN, Alina. Informágica; ilustrações Patrícia Lima. – São Paulo Companhia Editora Nacional, 2007.