SECRETARIA
DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários
Coordenação de Educação a Distância
Curso:
Mídias na Educação
Tutor:
Fábio Jesus
Módulo:
VI
LEITURA
E ESCRITA EM REDE
Ribeira do
Pombal
São Desidério
2012
SECRETARIA
DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários
Coordenação de Educação a Distância
Rui Claudio Alves dos
Santos
Suely do Nascimento
Cardozo Santos
LEITURA
E ESCRITA EM REDE
Ribeira do
Pombal
São Desidério
2012
SUMÁRIO
1 – APRESENTAÇÃO:
------------------------------------------------------------------------- 04
2 – JUSTIFICATIVA:
---------------------------------------------------------------------------- 05
3 - OBJETIVOS
ESPECÍFICOS: ------------------------------------------------------------- 07
4 - REFERENCIAL TEÓRICO:
--------------------------------------------------------------- 08
5 - INTERVENÇÕES
DIDÁTICAS: ---------------------------------------------------------- 09
5.1 - Intervenção
01: Apresentação, reflexão e
explanação ------------------------- 09
5.2 - Intervenção
02: Relação teoria e prática em
sala de aula.----------------------10
5.3 – Intervenção 03: Motivação e ação prática.-----------------------------------------
11
5.4 – Intervenção 04: Exposição
e socialização.
-----------------------------------------12
8 – METODOLOGIA: ----------------------------------------------------------------------------
13
9 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
-----------------------------------------------------------13
10 – CONCLUSÃO:
------------------------------------------------------------------------------14
11 – REFERÊNCIAS:
--------------------------------------------------------------------------- 15
APRESENTAÇÃO
O presente projeto busca o incentivo de práticas leitoras pelos
estudantes do 5º ano do ensino fundamental como forma de trabalhar as
especificidades que o livro paradidático traz em benefício dos leitores. Nesse
sentido, ao realizar atividades diversificadas de maneira lúdica os alunos
estarão exercitando o ato de ler, bem como desenvolvendo seu potencial cognitivo
diante das propostas apresentadas.
Nessa perspectiva, o Projeto Leitura e Escrita em Rede, contempla
práticas educativas vinculadas aos recursos midiáticos, visando despertar o
prazer pela leitura e escrita dos alunos do 5º ano da Escola Municipal João
Vicente de Santana, Ribeira do Pombal e da Escola Municipal Pedro Roberto de
Oliveira, São Desidério, fazendo um trabalho paralelo entre o livro
paradidático: Informágica de Alina
Perlman Companhia Editora Nacional e o hipertexto por meio da informática objetivando
melhorar os índices de aprendizagem dos alunos envolvidos, com foco na leitura,
escrita e produção em todas as áreas do conhecimento.
Portanto, a preocupação com a capacidade de
leitura e escrita está direcionada com a certeza, de que a qualidade de vida do
cidadão na sociedade atual depende do domínio dessa competência. Desse modo, essas
duas escolas, em um períodos de 30 dias, pretende estimular os leitores para o
exercício da cidadania através da leitura e escrita e para a inclusão digital.
JUSTIFICATIVA
Na
sociedade contemporânea, caracterizada pela circulação social de um grande e
diversificado volume de informações, a capacidade de ler e de interpretar
textos em múltiplas linguagens é imprescindível. O desenvolvimento tecnológico
requer um leitor competente, autônomo diante de um texto escrito,
apropriando-se da mensagem da multiplicidade de relações estabelecidas entre o
texto e leitor, entre texto e textos, entre texto e mundo. Segundo Mercado
(2008) Essas características são essências na formação de uma educação voltada para
a inclusão digital de seus alunos.
Desse
modo, a leitura e escrita são consideradas uma metacompetência necessária para
a apropriação do conhecimento nas diversas áreas do saber.
Neste
contexto, faz-se necessário lançar mãos de uma diversidade de estratégias para
incorporar à metodologia dos professores, uma prática constante que envolva as
múltiplas leituras e produção textual. Dessa forma, a escola assume um papel
fundamental, incentivando as práticas de leitura e escrita de forma
contextualizada com a realidade de seus alunos.
Nessa
perspectiva, o hipertexto oferece um novo meio de leitura e de escrita, em que
o usuário pode interagir de maneira mais
dinâmica com a informação que experimenta o texto como ponte de uma rede de
conexões navegáveis que oferecem acesso fácil e rápido a outra informação
necessária para a compreensão.
A distância
aproximativa de um campo do real favorecido pelo diálogo redimensiona em uma
busca infindável de informação. Êxodo e desterritorialização são
características importantes para dar conta desse novo espaço desenhado pelas
TIC. Trata-se do espaço onde o virtual entra em circuito, provoca movimento,
circularidade, em seu complexo problemático. LÉVY, 2007. p.
Portanto,
a leitura com tecnologia visa um futuro significativo para as escolas, a
sociedade e principalmente os alunos, onde novos desafios virão para quebrar os
paradigmas da prática pedagógica dos professores. E um dos desafios enfrentados
na atualidade é Integrar o contexto dos livros didáticos e paradidáticos as
novas tecnologias dos tempos modernos.
Para
o empreendimento deste projeto algumas ações serão implementadas: realização de oficinas,
produções literárias, dramatizações, roda de leitura, leitura de livros
paradidáticos, análise literária, dia de leitura com a comunidade escolar,
visitas à biblioteca, intercâmbios de leituras, dentre outras.
A
aprendizagem do individuo é algo que deve ser construída socialmente, no âmbito
das relações humanas. Nesse contexto, almejamos alcançar os objetivos propostos
pelo Projeto Leitura e Escrita em Rede,
elevando o desempenho acadêmico dos alunos, favorecendo a formação do professor
leitor, possibilitando maior envolvimento da comunidade, consolidando o hábito
pela leitura como fonte de conhecimento, aprendizagem e lazer.
“O trabalho
com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e,
consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade eficaz tem sua
origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte
de referências modelizadoras. A leitura, por um lado nos fornece a
matéria-prima para a escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a
constituição de modelos: como escrever.” PCN, 1997.
O
gosto pela leitura é despertado pelo próprio entusiasmo do professor, que
incentiva a criança a aproximar-se dos livros. Devemos considerar que aprender
a ler não é uma atividade natural. Entre livros e leitores há importantes
mediadores e esse mediador precisa está motivado para empreender razões
positivas para a vida dos seus alunos em sala de aula e fora dela também.
Se
concordamos que a leitura é uma prática social, fundamental para entender
melhor o mundo, é preciso discutir e encontrar maneiras para que os alunos
possam aprender e experimentar diversas situações de leitura na escola e para
que tornem leitores experientes na relação social.
Sendo
assim, esta proposta tem a intenção de incentivar os professores a trabalhar a
leitura na escola com a finalidade de despertar nos alunos o prazer de ler, não
o ler por ler, mas o ler como prática significativa de construção, interação,
socialização do eu enquanto pessoa e ser social e cultural. A partir daí,
faz-se necessário o elo entre as velhas e novas tecnologias, na busca dos
princípios e nas razões para todo esse crescimento.
OBJETIVOS
Ø Utilizar
o hipertexto fazendo inferência do livro e texto;
Ø Motivar
a leitura virtual de textos e imagens dos alunos;
Ø Estimular
o interesse em construir textos, digitando-os no
computador;
Ø Descobrir
os meios de utilizar o processador de texto (Word).
Ø Produzir
textos diversos utilizando a grafia e o computador;
Ø Pesquisar
textos na internet;
Ø Montar
uma oficina de textos a partir dos livros e de pesquisa na internet;
Ø Utilizar
os recursos tecnológicos, como instrumento pedagógico, estimulando para a
criação de blogs, e-mails e pastas;
Ø Desenvolver
o conhecimento básico de Informática, como ferramenta
fundamental
de pesquisa.
Ø Formar uma
comunidade virtual de
aprendizagem, espaço de
comunicação,
registro, produção colaborativa e socialização;
Ø Promover
a leitura, despertando no aluno o prazer e o hábito de ler
ao
divulgar livros selecionados pelo grupo.
REFERENCIAL TEÓRICO
Favoráveis a uma urgente e necessária educação onde as novas mídias
façam-se presente no contexto das salas de aulas, buscamos fundamentar este
trabalho nas palavras de Aline Perlman em seu livro Informágica;
no livro de Pierre Lévy,
A
inteligência coletiva: por
uma antropologia do ciberespaço; além disso, podemos destacar a obra do autor Luiz Paulo
Leopoldo mercado, Práticas de formação
de professores na Educação a Distância e de Cipriano Luckesi, Avaliação
da aprendizagem escolar, destacando
a importância do processo de avaliação em
sala de aula. Além do mais, quando se fala de leitura e escrita, não pode
deixar de fora desse contexto às propostas dos Parâmetros Curriculares
nacionais – PCNs.
Hoje, grandes partes dos bens que as pessoas precisa para sobreviver são
adquiridos através das ações práticas de uma educação de qualidade, onde as
novas mídias estejam presente. Para se ter uma ideia, o uso dos computadores
está cada vez mais em evidência na realidade das pessoas: nos supermercados,
nas lojas, indústrias, agricultura, engenharia, assim por diante. No entanto,
essa ferramenta de fundamental importância para o processo de ensino e
aprendizagem tornou fonte de grandes estudos e descobertas. É importante
ressaltar que, a educação não pode ficar de lado, os alunos e os professores
precisam dessa tecnologia para sua formação pessoal, profissional e social.
Para que isso venha acontecer de forma significativa, os alunos, escolas e
professores precisam caminhar sempre juntos.
INTERVENÇÕES DIDÁTICAS
1ª:
INTERVENÇÃO
Apresentação, reflexão e
discussão.
1º: - Conversa informal com os alunos sobre os
livros paradidáticos e sua importância na vida educacional dos alunos;
2º: - Com o auxílio do Data Show, o professor
trabalhará slides falando sobre os
textos e hipertextos na educação;
3º: - Leitura de trechos do Livro Informágica de
Alina Perlman
4º: - Em trio, os alunos farão uma produção textual
sobre o que aprendeu em sala de aula.
5º: - Um orador escolhido pelo trio fará uma
pequena explanação sobre sua produção.
2ª:
INTERVENÇÃO:
Relação
teoria e prática em sala de aula.
1º: - Levar os alunos, ainda em trio, para o
Proinfo da escola;
2º: - Conversar com os alunos: a equipe irá sentar
diante de apenas um computador; o aluno que já sabe utilizar o computador é
quem vai comandar os trabalhos;
3º: - O professor com o auxílio do computador
conectado a internet e um Data Show, iniciará os trabalhos;
4º: - O professor abrirá um site, previamente
selecionado e os alunos seguirão os comandos do professor;
5º: - Navegação e leitura dos textos e hipertextos
selecionados.
3º:
INTERVENÇÃO:
Motivação
e ação prática.
1º: - Apresentar aos
alunos o processador de textos, o teclado e estimular a produzirem textos
diversos;
2º: - Com o auxílio do professor, motivar os alunos
para a criação de blogs, e-mails e pastas;
3º: - Convidar a classe a trocar experiências
sobre a lição através dos correio eletrônico: cartas, mensagem;
4: - Produção textual para ser postados nos
blogs, pastas, e-mails, etc.
4ª:
INTERVENÇÃO:
Exposição
e socialização
1º: - Montar uma pequena exposição dos
textos: manuscritos e digitados;
2º: - Com o auxílio do data show, fazer
amostras de textos e hipertextos diretamente no computador;
3º: - Apresentação dos trabalhos construídos
por cada trio aos colegas do 1º, 2º, 3º e 4º ano das próprias escolas.
4º: - Para finalizar os trabalhos: conversa
informal professor e alunos sobre todo o desenvolvimento das atividades.
5º: - Auto- avaliação.
METODOLOGIA
A metodologia empregada no
desenvolvimento deste projeto, será a de uma prática pedagógica significativa e
de fácil entendimento para os alunos em sala de aula. Critérios como: textos,
imagens, observações, questionários e computadores, visando o desenvolvimento do ensino e
aprendizagem das novas tecnologias entre os alunos.
O professor analisará em conjunto o grau
de conhecimento dos alunos sobre a leitura e escrita e a inclusão das novas
mídias na educação, partindo das observações e questionamentos, necessárias
para efetuar os temas importantes sobre o papel das mídias na vida dos alunos.
A partir desses conhecimentos, efetuará os trabalhos significativos de
interação do computador na vida de todos os alunos em sala de aula conscientizando
a todos da sua importância na vida educacional e social.
CRITÉRIOS
DE AVALIAÇÃO
Avaliar a aprendizagem dos alunos, significa
analisar cotidianamente todo o processo de interação em sala de aula. Com isso,
é de fundamental importância que o professor desenvolva suas práticas
pedagógicas voltadas para a interação diagnóstica, formativa e cumulativa.
Agindo assim, poderá identificar os
avanços e possíveis insucessos com maior cuidado, possibilitando as
intervenções imediatas.
Segundo Luckesi (1996) “A
avaliação deverá ser um instrumento dialético do avanço, um instrumento de
identificação de novos rumos”. Espera-se que, a observação, o debate, a
pesquisa, a prova, a auto-avaliação e o registro, sejam compreendidos pelo
professor como meios de investigação para a emancipação dos alunos e não como
instrumentos de descriminação dos diferentes contextos e realidade social. É preciso
ficar bem claro, para se ter educação de qualidade e aprendizagem significativa
em sala de aula, será preciso ter muito respeito às diferenças, aos ritmos de
aprendizagens e com um olhar direcionados aos desejos específicos de cada aluno.
10 - CONCLUSÃO
É evidente que num primeiro momento
trabalhar com projetos para alguns professores venha causar algum impacto, ou
seja, certa estranheza ao professor que não está aberto ao novo e por sua vez,
está acostumado ao quadro, giz e os livros didáticos.
No entanto, aprender e principalmente
sobre as novas mídias e sua relação teoria e a prática, entre o mundo dos
livros e o mundo virtual dos textos e hipertextos demanda de cada professor um
pouco mais de cuidado e ação positiva. Quando se refere a educação com o uso do
computador, será necessário que o docente busque continuamente oportunidades de
capacitação para expandir o seu conhecimento em sala de aula e fora dela
também.
A escola deve disponibilizar aos
alunos uma formação condizente à realidade, para que esse aluno possa atuar na
sociedade, tornando-se cidadão responsável, crítico e capaz de contribuir para
uma sociedade mais justa e humana.
REFERÊNCIAS
BRASIL,
Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais
de Língua Portuguesa. 1º e 2º Ciclos. Brasília – DF: 1997.
LÉVY.
Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço.
Tradução de Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola, 1998.
LUCHEKI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São
Paulo; Cortez Editora, 1996.
MERCADO, Luiz Paulo Leopoldo. Práticas
de formação de professores na Educação a Distância. Maceió: UFAL, 2008.
PERLMAN,
Alina. Informágica; ilustrações Patrícia Lima. – São Paulo Companhia
Editora Nacional, 2007.